Um dos problemas da eletrônica era o fato que as válvulas que eram utilizadas nos sistemas, além de serem muito grandes esquentavam demais os equipamentos.
O problema do tamanho e do aquecimento foram resolvidos com o desenvolvimento do transistor, que possibilitou a miniaturização dos circuitos eletrônicos.
Na mesma linha dos transistores que são usados para acionar cargas de baixa e média potência, foram desenvolvidos outros dispositivos, ou seja, outros componentes eletrônicos para o acionamento de cargas que exijam maior potência.
Esses componentes são diferentes dos transistores por terem maior capacidade de dissipação de calor e por permitirem acionar cargas que operam em corrente alternada, neste texto, estou me referindo aos tiristores, ou seja, retificador controlado de silício.
Depois do surgimentos do diodo semicondutor de duas camadas apareceram componentes eletrônicos de três, quatro e até cinco camadas semicondutoras.
Os tiristores são componentes de quatro camadas (PNPN), tem larga aplicação em circuitos controladores e acionadores de diversas cargas, como motores elétricos.
Entre os tiristores, destaca-se o SCR (retificador controlado de silício), que tem três terminais para conexão externa, são eles:
· o ânodo, ligado à camada P da extremidade.
· o cátodo, ligado à camada N da outra extremidade.
· a porta (ou gate), ligado à camada P interna.
Acima a figura com o símbolo do retificador controlado de silício (SCR).
O princípio de funcionamento é de uma chave, nas aplicações o SCR é alimentado com uma tensão positiva no ânodo e tensão negativa no cátodo, internamente o SCR tem resistência elétrica elevada, é como se fosse uma chave aberta, ou seja, não permite a passagem de corrente.
Mas, quando uma tensão positiva é aplicada à porta, mesmo que seja por um curto tempo, começa a circular uma corrente que sai do cátodo e atravessa a região da porta e acaba sendo atraída pelo potencial positivo do ânodo.
A resistência elétrica do SCR polarizado na condição de condução cai para valores bem abaixo de 1 ohm, com isso podemos afirmar que o SCR funciona como uma chave eletrônica, as aplicações são inúmeras, principalmente na substituição de relês.
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