Descobridor dos fundamentos da eletrocinética, que estuda as correntes elétricas em movimento, o físico alemão Georg Ohm fixou a lei conhecida por seu nome e em sua homenagem se denominou a unidade de resistência elétrica no sistema de unidades físicas CGS (centímetro-grama-segundo.
Georg Simon Ohm nasceu em Erlangen em 16 de março de 1787. Formou-se em física pela Universidade de Erlangen e em 1813 tornou-se professor em Bamberg. Em 1817 ensinou física e matemática em Colônia e, em 1826, na Escola de Guerra de Berlim. Dirigiu a Escola Politécnica de Nuremberg e lecionou em Munique. Recebeu em 1841 a medalha Copley da Royal Society de Londres e em seguida tornou-se membro da instituição.
Ohm promoveu a pesquisa científica dos fenômenos eletrocinéticos e esclareceu as diferenças entre eletricidade térmica e galvânica, bem como entre intensidade e quantidade de eletricidade. Por volta de 1830, comprovou o fenômeno da polarização das pilhas, e em 1852 estudou a interferência dos raios luminosos polarizados nas lâminas cristalinas.
A lei de Ohm, exposta na obra Die galvanische Kette mathematisch bearbeitet (1827; Estudo matemático da corrente galvânica), refere-se a correntes estacionárias e combina as três quantidades básicas consideradas num circuito: a força eletromotriz total E, a intensidade I da corrente (quantidade que flui na unidade de tempo) e a resistência total R do circuito, que compreende a resistência interna do gerador elétrico. Ohm demonstrou que, num circuito, a corrente é diretamente proporcional à força eletromotriz total do circuito e inversamente proporcional à resistência total do mesmo: I=E/R ou E=RI. A lei indica a perda ou queda ôhmica de potencial, perda de calor ou de diferença de potencial produzida pela passagem de corrente elétrica por uma resistência. Essa perda é representada por V=RI. Ohm morreu em Munique em 6 de julho de 1854.
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