Já há o carro movido a hidrogênio, que ainda não circula por razões de inviabilidade de custos.
Já há o carro movido a eletricidade, que já circula e deve se tornar mais usual a partir de 2011.
Mas, a grande novidade da industria automobilística não é um e nem outro. O novo é o Airpod, um carro movido a ar.
O combustível do AirPod, um pequeno veículo urbano desenvolvido pela empresa ZPM cuja sigla significa “Zero Pollution Motors” é o ar.
Na verdade, o Airpod precisa de eletricidade para encher de ar um compressor de 175 litros em cerca de dois minutos. Estes 175 litros de ar, dão autonomia de até 220 km, a uma velocidade máxima de 70 km/h.
A ZPM afirma que este é o veiculo urbano mais de manutenção e locomoção mais baratas já elaborados.
Na verdade, o projeto não é novo: o engenheiro francês Guy Negre, que trabalhou na Fórmula 1 nos anos 80, tem construído protótipos de carros a ar e apresentado pelo mundo.
A empresa de Negre, a MDI, viabilizou-se quando a indiana Tata Motors resolveu investir na tecnologia: a Tata pretende lançar uma versão movida a ar do Nano, o carro mais barato do mundo.
A ZPM, nos EUA, é uma subsidiária da MDI, e aproveita a onda dos carros pequenos e ecológicos, aliada ao incentivo do governo Obama, para lançar o Airpod nas ruas americanas até 2011.
O AirPod a ser lançado nos EUA é uma versão para até quatro passageiros.
Segundo o presidente da ZPM, Shiva Vencat, o Airpod custará menos que o Volt, o carro elétrico da Chevrolet, a ser já lançado nos EUA.
Críticos do conceito dizem que, para andar em velocidades mais altas, ele precisa de um pequeno motor a gasolina para aquecer o ar e permitir um rendimento melhor.
Também argumentam que o carro a ar, para maiores velocidades, gastaria seis vezes mais eletricidade para comprimir o ar que um veículo elétrico convencional.
Todavia, não é este o conceito do Airpod: ele é um veículo urbano para quem não precisa de maior torque ou velocidade.
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